Masquerade!
Paper faces on parade ...
Masquerade!
Hide your face, so the world will never find you!
(Masquerade - Andrew Lloyd Webber/Charles Hart)
Paper faces on parade ...
Masquerade!
Hide your face, so the world will never find you!
(Masquerade - Andrew Lloyd Webber/Charles Hart)
Duas máscaras de porcelana sobre a estante,
Marcam uma emoção significativa toda hora,
Cada uma com um gesto deveras relevante,
Uma delas sorri, enquanto a outra apenas chora.
Pergunto-me então o porquê dessas personas,
Véus enfeitados dessas tão sublimes expressões,
Almas insípidas sangrando debaixo das lonas,
Ocultando a verdade que existe em seus corações.
Talvez seja apenas uma mera suposição,
A que dessa vez venho recorrer,
Pois se máscaras representam emoção,
Como é que nós vamos saber?
Tudo o que sei é que personas sempre vão nos proteger,
Proteger talvez até de nós mesmos, do que está por vir,
Escondendo tudo o que não desejamos realmente saber,
Pois enquanto uma delas chora a outra se esbalda de rir.
Mas nem tudo na nossa fabulosa vida traz essas sensações,
Contendo toda essa gama assombrosa de falsidade em riste,
Pois a minha real máscara carrega apenas duas emoções,
Uma delas é deveras alegre, mas a outra está sempre triste.
Marcam uma emoção significativa toda hora,
Cada uma com um gesto deveras relevante,
Uma delas sorri, enquanto a outra apenas chora.
Pergunto-me então o porquê dessas personas,
Véus enfeitados dessas tão sublimes expressões,
Almas insípidas sangrando debaixo das lonas,
Ocultando a verdade que existe em seus corações.
Talvez seja apenas uma mera suposição,
A que dessa vez venho recorrer,
Pois se máscaras representam emoção,
Como é que nós vamos saber?
Tudo o que sei é que personas sempre vão nos proteger,
Proteger talvez até de nós mesmos, do que está por vir,
Escondendo tudo o que não desejamos realmente saber,
Pois enquanto uma delas chora a outra se esbalda de rir.
Mas nem tudo na nossa fabulosa vida traz essas sensações,
Contendo toda essa gama assombrosa de falsidade em riste,
Pois a minha real máscara carrega apenas duas emoções,
Uma delas é deveras alegre, mas a outra está sempre triste.
(Romero Farias - 13/05/09)
Eu gosto muito de falar dessas coisas envolvendo mascaras. Na época em que comecei a escrever Personas estava passando por um momento meio tenso da minha vida. Meu irmão estava com problemas e as vezes surtava de dar gargalhadas à madrugada, por dormir no mesmo quarto que ele eu acordava e escondia meu rosto no travesseiro, triste, pedindo para ele melhorar eu chorava escondido. Contudo existem outros sentidos e outros motivadores que me levaram às personas. Há um versinho que não consegui encaixar na poesia e eu gostaria de deixá-lo aqui registrado:
De personas à lágrimas que nunca cairam,
O drama nasceu na minha alma,
Mas é diante de um espetáculo sangrento,
Que um grande ator perde a calma.
Sei que nesse show nunca me viram,
Talvez não seja esse o meu único tormento,
A máscara de que na infância todos riram,
Revela-se hoje o meu rosto de momento.
O drama nasceu na minha alma,
Mas é diante de um espetáculo sangrento,
Que um grande ator perde a calma.
Sei que nesse show nunca me viram,
Talvez não seja esse o meu único tormento,
A máscara de que na infância todos riram,
Revela-se hoje o meu rosto de momento.
Bem, é isso. Essa estrofe é mais bem trabalhada...acho...pois eu a fiz recentemente. O poema das personas é de quase um ano atrás. Enfim, espero que tenham gostado.